sexta-feira, 31 de julho de 2009

Voo adiado...

...porque o piloto já tinha excedido as horas de voo para hoje...
Check-in amanhã às 9 da manhã...
Sem comentários...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Perdi o avião...

Era suposto ter vôo para Monróvia hoje às 15:00. Ia a caminho do aeroporto quando o tipo da empresa aqui em Conakry liga para a Elysian Airlines (The African Dream) a perguntar a hora do check-in e respondem-lhe "esse vôo foi de manhã"...
Claro que comecei logo a ficar com mau feitio. Liguei para Monróvia, para a directora dos recursos humanos que me disse qualquer coisa como "eles estão a enganar-te, o vôo é às 15, mas deve estar cheio e devem querer fazer-te ir amanhã". Fomos ao escritório da Elysian, falar com a gerente, ou gestora, ou alguém na mesma linha e quando vi o "flight schedule" passei logo do "modo mau feitio" para o "modo nem vale a pena".

O "flight schedule" é um caderno quadriculado, com uma série de colunas feitas à mão (as linhas que separam as colunas nem são feitas à régua) onde tomam nota dos nomes dos passageiros e número do bilhete, se telefonou a confirmar ou não, etc.
Estão a ver a tradicional agenda do dentista? É idêntico, mas menos organizado porque nem sequer é numa agenda. :P

Resumindo: vou amanhã para Monróvia. :)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mefloquina...

A noite passada fui picado por um mosquito pela primeira vez. A tradicional picada na nádega. Claro que o meu primeiro pensamento foi "espero não apanhar malária" e o segundo foi "ainda bem que estou a tomar a mefloquina" e dormi descansado o resto da noite.

O cloridrato de mefloquina é o princípio activo do Mephaquin, medicamento que eu estou a tomar como medida preventiva contra a malária (comprimidos revestidos).

A parte gira são os efeitos secundários possíveis (que transcrevo da literatura inclusa):

Como todos os medicamentos, Mephaquin Lactab pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se o Mephaquin estiver a ser administrado para o tratamento da malária, os efeitos secundários podem ocorrer com mais frequência e com maior intensidade do que se estiver a ser usado para a profilaxia. Como estes sintomas são comuns aos da própria doença, torna-se difícil avaliar se se trata de sintomas de malária u de efeitos secundários do Mephaquin.

Durante a utilização da mefloquina podem ocorrer os seguintes efeitos secundários: tonturas, náuseas, vómitos, perda de apetite, fezes moles ou diarreia, dor abdominal, alterações do equilíbrio, dor de cabeça, fadiga, alterações do sono, pesadelos e sonolência. em casos mais raros podem ocorrer alterações circulatórias (que podem levar a hiper ou hipotensão), vermelhidão da face, desmaios, palpitações, dificuldades respiratórias, suores, alterações digestivas, ritmo cardíaco irregular ou mais lento, prurido ou erupções cutâneas, queda de cabelo, distúrbios visuais e auditivos, dor no peito, zumbidos nos ouvidos, fraqueza, mal-estar, cansaço, febre, alterações motoras, deficiências sensoriais, tremores, retenção de água nos tecidos, dores e fraqueza muscular, cãibras, dores articulares, convulsões, e alterações psíquicas como apatia, depressão, esquecimentos, alucinações, agressividade, ataques de pânico, confusão, agitação, alterações de humor e estados de ansiedade. Foram relatados casos raros de suicídio e ideação suicida, mas não foi provada a sua ligação ao medicamento.

Deve parar a profilaxia com Mephaquin e consultar um médico nos seguintes casos:
- se ocorrerem súbitos estados de ansiedade, estados de depressão grave (depressão), agitalão, ataques epilépticos ou confusão mental;
- se ocorrerem outros sintomas (por exemplo erupções cutâneas).

Lembre-se que os efeitos adversos podem ocorrer e durar várias semanas após a última dose de Mephaquin.

Se aparecerem erupções cutâneas durante a profilaxia com Mephaquin, elas deverão ser examinadas por um médico antes de tomar a dose seguinte por forma a confirmar se a profilaxia com Mephaquin pode ser continuada.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.


É caso para dizer: não morre da doença, morre da cura! :D

domingo, 26 de julho de 2009

Conakry II

A aterragem foi muito suave, o homem sabia o que estava a fazer.
Saídos do avião um tipo do aeroporto de Conakry pediu que quem não seguisse para Freetown fosse indicar qual era a sua bagagem. Bagagem identificada, tudo a bordo do autocarro, e eu a pensar "isto é um aeroporto a sério, até sabe bem". A viagem de autocarro durou uns intermináveis 3 minutos. Literalmente. Não foram mais de 300m...
Entrámos, tivémos que preencher uma daquelas fichas a dizer de onde vimos, onde é que ficamos, etc, etc. Eu pedi uma caneta emprestada a uma rapariga liberiana que tinha vindo no mesmo voo e que me pediu ajuda para preencher a ficha porque não percebia francês, apesar de por baixo do "Nom, prenom, etc" estar "Last name, given name, etc". :P

Eu trazia uma cópia do visto que tinha sido digitalizado e enviado por email. Claro que os polícias do aeroporto começaram logo com a fita de "tem que ser o original e tem que pagar aqui uma multa para poder seguir"...
"E quanto é a multa?"
"Cinquenta euros."
"Que aborrecido, eu não trago dinheiro nenhum comigo."
"Ah! Assim vamos ter que ir ali ao bureau."

Isto tudo num francês muito arranhado porque eu não falava francês há anos.
Entretanto chegaram os tipos da empresa que me vinham buscar: o motorista, Aliou, e o segurança, Van Damme. :D
Eu expliquei-lhes, em inglês, o que se passava, e eles disseram que tomavam conta do assunto.
Acabámos por ir todos para o "bureau" onde estavam à vontade uns 7 ou 8 polícias. Um deles era mais graduado porque tinha duas listas nos galóes em vez de uma como todos os outros, estava sentado na secretária com mais papéis, e os outros calavam-se todos quando ele falava. A estratégia era simples: não pagar nada. Limitei-me a sorrir o tempo todo e a perguntar se falavam inglês. O graduado arranhava, os outros nem por isso. Mas, o mais interessante foi eles pensarem que eu não percebia francês e eu a acompanhar prefeitamente a conversa, com a cara de parvo da praxe para fazer de conta que não fazia a menor ideia do que estavam a falar.
A certa altura já se falava em 300 euros, depois lá perceberam que eu era português, que era a minha primeira vez na Guiné e mais alguma conversa da treta.
Cerca de uma hora depois, durante a qual o graduado fez questão de explicar aos seus subordinados (não a mim porque estava a falar em francês) como funcionam os visas, as embaixadas e a diplomacia em geral, acho que se cansou do meu sorriso idiota e do facto de não parecer ter pressa para ir a lado nenhum e lá me mandaram embora sem pagar um tostão. :P

E pronto... Quando saímos no jipe dei um adeus à liberiana que aparentemente ainda estava à espera da tia e seguimos aqui para a Cellcom Guinea. Pelo caminho tirei algumas fotografias com o telemóvel. Embora a cidade seja maior, fico com a sensação de "mais do mesmo", com a diferença da língua.

Algumas fotografias tiradas na estrada. Isto até podia ser uma cidade com um aspecto civilizado, mas dá-me a ideia que as pessoas "não deixam".






Não consegui perceber que estátua é esta. Mas consigo mostrá-la no Google Earth se quiserem. :P


Lembram-se de ter falado dos "autocarros"? Em Conakry é precisamente a mesma coisa. Basicamente são carrinhas tipo Toyota Hiace às quais acrescentam uns bancos e que fazem "serviço de táxi" pela cidade. Em Monróvia contei uma vez 19 pessoas dentro de uma Hiace. Consegui tirar esta fotografia com o telemóvel a uma dessas carrinhas em Conakry.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Conakry

E cá estou eu em Conakry. Em resumo, é mais do mesmo, mas vêem-se menos jipes na rua. A cidade em si é "mais cidade", mas continua a ser África.

Voei num Beech 1900C, um aviãozinho para 16 passageiros (fotografia) e descolámos do aeródromo Sprieggs Field. :)



O aeródromo é usado também pela UN. Eu comecei a fazer um vídeo deste helicóptero a descolar mas veio logo um cromo "you can't film the UN unless you are press"... Que mariquice! Estive quase para lhe dizer que era do Expresso...



O voo era suposto ser às 9 mas acabou por sair quase às 10. Na bolsa de cada cadeira estava um pacotinho de bolachas e uma lata de Fanta. Era isso o catering de bordo. A cabine é tão baixa que tive que ir todo curvado até um lugar. Na véspera planeei ir cedo para o check in para ficar com um lugar à janela. Como podem ver pela fotografia, acho que não tinha problemas com isso. hehehe E aquela arcazinha da Camping Gaz? Serviço de bordo!
E leiam bem o autocolante da tampa da máscara de oxigénio. O avião ainda é do tempo em que se fumava a bordo. :)





A fotografia abaixo é já na chegada à Guiné. Amanhã escrevo mais. :)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Livro aberto

A pedido de muitas famílias "abri o blog ao público". Assim não tenho que estar constantemente a enviar convites, a dizer que tem que ser com uma conta do Google, etc.

Além disso estava a tornar-se impossível de gerir os meus 42.756 leitores e as secretárias que tinha contratado para isso passavam mais tempo à conversa que outra coisa. Mandei-as para o desemprego. :P

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Próxima Paragem: Guiné

"Estimados passageiros, dentro de momentos iniciaremos a nossa descida para o aeroporto de Conakry, queiram manter os cintos de segurança apertados até o avião se imobilizar..." etc, etc, etc.

Próxima Quinta-feira vou para a Guiné resolver uns problemas com os blade servers e as storages. Sinceramente não estou com muita vontade de ir nesta altura do campeonato mas, o que tem que ser tem muita força.
Depois volto na outra Quinta, e no Domingo arranco para Lisboa. :)

domingo, 19 de julho de 2009

Same old, same old

Os últimos dias foram um bocado atarefados. :)

Quinta à noite tive outro "jantar" de negócios. Mais um que trouxe a namorada. Sexta tive almoço de negócios. Entretanto Quinta e Sexta tivemos problemas com uma das nossas ligações à Internet, precisamente a que usamos para o ISP... Complicado.

Na Quinta depois do jantar fui ao La Noche. Era "noite latina". A música até nem estava má de todo mas ainda assim... Perguntei à gerente se ela não queria fazer uma "rock night" mas respondeu-me que não tinha música para isso. Ontem já lhe deixei um DVD com uma amostra de música. :P

Hoje fui comprar uns souvenirs para levar para Lisboa e agora acho que vou ali dormir uma sesta... :D

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Liberian English

Leiam bem este blog que o André (meu colega) descobriu.
Este artigo descreve perfeitamente o "inglês liberiano". :)

http://reedsinliberia.blogspot.com/2007/10/liberian-english.html

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Off-road (continued)





Quando cheguei ao fim do trajecto assinalado pelo GPS dei com esta ponte das fotografias. Saí do carro e fui investigar mas apesar de me parecer sólida e de ver marcas de pneus de carro de ambos os lados e mesmo por cima da ponte resolvi não arriscar. Afinal estava sozinho, eram umas 6 da tarde e a pick-up não era minha. Se a coisa corresse mal ia ser muito chato mesmo. :P

Voltei para trás e parei uns 500 metros depois juntos de umas cabanas para perguntar a umas pessoas se "essa estrada aí pela esquerda dá para ir até Red Light?". A resposta foi "sim, mas com as chuvas está alagada, e a água dá-me pela cintura"...
Mais uma vez o meu bom-senso disse-me que a melhor coisa a fazer era call it a day. :)

"Sendo assim volto pelo mesmo caminho. Obrigado."
"Vais passar pelo mercado em Duala?"
"Sim..."
"Podes dar boleia a elas?"
"Sim, sem problema."
"Mas elas têm uns sacos..."
"OK, metam lá atrás, não tem problema."

"Uns sacos" eram praí umas 20 sacas de arroz de 50kg carregadas de traquitana para vender no mercado. 15 minutos depois, com tudo carregado, arranquei com duas caramelas e um caramelo dentro do carro. O caramelo deixei-o uns 2km mais à frente porque ia apanhar o "bus" (qualquer dia tenho que vos falar destes autocarros mas preciso de fotografias porque contado ninguém acredita) e elas continuaram.
Disseram-me que estavam à espera de um carro desde as 5 da manhã.

"Mas vocês telefonaram a alguém para vos vir buscar?"
"Não..."
"Mas vocês não têm o contacto de nenhum táxi?"
"Não..."
"Mas nunca pediram?!?"
"Não..."
Resumindo, estavam à espera que alguém apanhasse um táxi para aqueles lados para elas poderem apanhar o táxi de volta. Sem comentários...

Se voltarem a olhar para o trajecto, desta vez feito de Norte para Sul, chega ali a um ponto, já não muito longe da Cellcom que eu virei à esquerda e dei a volta ao "delta" do rio.
Pois bem, eu pensava que as ia deixar aí onde virei à esquerda, aí é onde fica o mercado de Duala.

"It's not this junction"...
Ah pronto, tudo bem pensei eu. "How far is it?"
"Small small"
"Small small? 5 minutes?"
"Half hour..."
"Half hour? You call that small small?"

Entretanto escureceu e apanhámos imenso trânsito. Chegámos a outro cruzamento e uma delas sai-se com "aqui é para a esquerda" e eu "mas eu tenho que ir para a direita" e ela "mas nós vamos para a esquerda" e eu "eu tenho que ir para a direita, e se viro à esquerda nunca mais saio do trânsito" e a outra "mas nós vamos para a esquerda" e eu "vou encostar ali e vocês podem sair e procurar um carro para levar os vossos sacos".

Dito e feito, encostei, as raparigas descarregaram a carga e eu arranquei direito a casa. Ou mais ou menos direito porque casa era para Oeste e eu estava a ir para Este. Finalmente lá apareceu um cruzamento à direita, e mais à frente enconrei a estrada habitual, fui dar perto do restaurante chinês.
Foi a primeira vez que o GPS me fez mesmo falta, que eu o usei por necessidade real e não quase por brincadeira. Na estrada não se via nada. Noite escura com nuvens, nem o luar para dar um cheirinho do que se passa à volta. :P
Mas pelo GPS dava para ver a distância a que estava da Cellcom o que me deixou descansado porque já tenho uma noção de onde passam as estradas principais. :)
E pronto. That's it. No próximo fim-de-semana quero ver se faço um farnel e arranco de manhã. :)

domingo, 12 de julho de 2009

Off-road!!! (To be continued...)

YEEEESSS!!!!

Ontem, depois do trabalho e de resolver mais umas coisas, por volta das 4:30 da tarde peguei no GPS e numa das pick-ups e siga para o mato! Finalmente!!!

Aqui ficam uns vídeos, fotografias, e o percurso no Google Maps. :) Podem ver o percurso, marcado pelo GPS, aqui: http://www.everytrail.com/view_trip.php?trip_id=271362
Para perceberem melhor, aqui fica a vista geral do percurso que eu fiz.
A "bandeirinha" verde assinala o ponto onde liguei o GPS (devia ter ligado antes de sair da Cellcom). A "bandeirinha" encarnada, por baixo, é onde o desliguei, na Cellcom. As "bandeirinhas" mais em cima são onde dei meia volta e voltei para trás. Por isso é que o percurso parece um bocado estranho, porque eu voltei para trás naquela parte. Portanto: "bandeirinha" verde, "bandeirinhas" estranhas lá em cima, volta para trás, volta toda até à "bandeirinha" vermelha. Pelo caminho fiz alguns vídeos. Não foi muito fácil segurar na máquina fotográfica com uma mão e conduzir com a outra. Quando voltar de férias trago um tripézinho que tenho lá em casa e posso montar a máquina no tablier do carro. :)

Primeiro vídeo.
A banda sonora é a "BBC World Service" (acho que é esse o nome) que é a rádio que costumo ouvir quando ando de carro. Ontem estavam muito entusiasmados com o cricket e com uma visita do Obama ao Ghana. Para terem uma ideia do que estão a ver se olharem para o percurso, partindo da "bandeirinha" verde eu segui em frente por um bocado, depois virei à direita, e depois passei um rio. Até essa ponte é alcatrão, com mais ou menos buracos. Depois dessa ponte é terra. Os vídeos foram tirados a partir daí. :) Aquela estrada que se vê nas imagens de satélite paralela ao caminho que eu fiz, não é uma estrada, é uma linha de comboio. Acho que não se consegue perceber bem o que é.

Pontos de interesse no vídeo:
00:24 - Reparem na "filling station" do lado direito. Aquilo são garrafões de gasolina em cima da mesa. Ou gasóleo. As cores aqui são diferentes por isso não sei dizer. Há dezenas de "filling stations" por todo o lado, muitas com garrafas de um litro para o pessoal das motinhas.
01:55 - Do lado direito dá para ver como o terreno está alagado por todo o lado por ser a época das chuvas.
04:30 - Tinha caído o GPS. :P



Segundo vídeo.
01:10 - Aqui mudei para uma estação de rádio local para ouvirem "liberiês". :)
03:40 - Consulta do GPS para saber onde estou em relação à Cellcom.

sábado, 11 de julho de 2009

Apertar o cinto

Como no resto do Mundo, também aqui se sentem os efeitos da crise. Todos os operadores perderam alguns subscritores, etc, etc, e por isso, é altura de apertar o cinto e controlar as despesas.

Ora, uma das formas que alguém aqui encontrou de reduzir custos foi com a comida comprada para a "residência". Por isso na Quinta o jantar foi sandochas e ontem o almoço foi hamburgers no pão, sandes, etc. Alguns dos israelitas ficaram passados. Mas passados mesmo. Berros, gritos, reclamações. Em hebreu, por isso não me perguntem. Eu ontem ao almoço só me ria. Sentado à mesa com uns 8 israelitas de trombas, a resmungarem e só me dava para rir.

Claro que não há escassez nenhuma de comida, foi o gajo que faz as encomendas que pregou uma partida ao big boss na onda do "ah queres cortar na comida, então vamos ver o que te parece se não tiveres guloseimas". Havia sandes e hamburgers a dar com um pau! A mim soube-me muito bem o hamburger. :)

sábado, 4 de julho de 2009

Corte de cabelo

Ontem fui cortar o cabelo.
Impressionante como uma coisa tão simples pode ser tão reconfortante. hehehe
O barbeiro era libanês, está em Monróvia desde 1965. Não sei se está a cortar cabelos desde 1965... :P
E outra coisa interessante foi perceber que existe uma espécie de linguagem universal dentro de um barbeiro: "Curto". :)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Jantar de negócios

Ontem tive o meu primeiro jantar de negócios como "country manager" da To-Be Liberia. hehehe
Foi muito divertido!
Jantei com um tipo do Ministério das Finanças que aproveitou para trazer a namorada. It's the liberian way! You take what you can. :)
A coitada da rapariga entrou muda e saiu calada.
Óbvio que não vou falar do negócio em si porque "o segredo é a alma do negócio" e não é pertinente falar disso.
Jantar para 3, com peixinho grelhado, camarão e um esparguete à bolhonesa, com bebidas para todos e uma sobremesa... US$62!!! Num dos restaurantes mais finos da capital! É lindo!

quarta-feira, 1 de julho de 2009