terça-feira, 12 de maio de 2009

Mas afinal, o que é que eu estou aqui a fazer?

Muitas coisas diferentes. :)

Falando em rotina, hoje quebrei a rotina logo pela manhã. Esta antena que vêem aqui em baixo está apontada a um satélite EXPRESS que (acho que já falei nisto a alguém) está em fim de vida. O problema de estar em fim de vida é que a sua órbita já não é o que era, e a cada 12 horas temos que ajustar, manualmente, o prato da antena. Às 6 da manhã, e às 6 da tarde. :P
Hoje foi o meu dia. Se tudo correr como planeado, daqui a um mês já estaremos a apontar esta antena a um satélite EXPRESS novinho em folha. :D



Esta coisa de ajustar a antena à mão é, óbviamente, uma tarefa extraordinária que deixa de existir assim que passarmos para o satélite novo.

Aqui ficam duas fotografias tiradas dentro do datacenter. Cada uma mostra cerca de 1/5 de tudo o que está cá dentro salvo erro.







E isto é meia UPS. :)



Resumindo e concluindo, eu tenho que me assegurar que tudo está a funcionar.
Aqui no meio estão enfiados: servidores de email, controladores do domínio da empresa, backups, "management", bases de dados, servidores para o "billing" dos clientes pós-pagos, para os clientes pré-pagos, armazenamento para o conteúdo GPRS, SMS, MMS, WAP, controlo do roaming, e mais umas coisas que eu ainda não encontrei. :P

E é suposto ficar a dominar esta traquitana toda até Agosto, altura em que substituo o IT manager actual...

4 comentários:

  1. Que projecto tão interessante!! Parece que a espera valeu a pena :)

    Continua a escrever que eu continuo a ler.

    beijinho
    Isa

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  2. Ali na foto da ups, confirma que se vê um pouco do moderno e arrojado ar condicionado..??

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  3. É um sistema de emergência. :P
    Há uns tempos parece que o gerador foi abaixo e a UPS cumpriu à risca a sua função, até que, uma vez que o ar condicionado do datacenter não estava ligado à UPS, a temperatura subiu tanto que os servidores começaram a desligar-se por sobreaquecimento. :P

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  4. Amigo,
    nunca tive duvidas que o teu lugar era no terreno, mas nunca me passou pela cabeça que esse terreno estivesse na Liberia...

    Enfim, nós como o nosso amigo Bocage, sabemos sempre quem somos, de onde vimos, mas nunca para onde vamos!

    Fico muito feliz por ver estas fotos, pois elas lembram-me momentos muito bons da minha vida.

    É em locais como este que nós crescemos, não só profissionalmente, pois somos quase obrigados a criar tudo porque não existe quase nada, mas tambem como pessoas, pois aprendemos a valorizar pequenas coisas.

    Um abraço e boa sorte amigo (estejas tu onde estiveres),
    Jose

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